Já escutou falar em “manterrupting”?

Essa é uma nova expressão que corresponde à junção dos termos em inglês “man” (homem) e “interrupting” (interrompendo).

Significa o comportamento abusivo de um homem em, reiteradamente, não permitir que uma mulher conclua o que está dizendo.

É um neologismo combinado com estrangeirismo, de forma conjunta.

O ato de interromper a fala do outro é uma falta de educação (e de noção) praticada por ambos os sexos, evidentemente. Assim, a criação desse neologismo pode acabar contribuindo para a perpetuação da famosa guerra dos sexos, desnecessariamente.

O que se espera de um homem digno é uma postura de cuidado, proteção e zelo para com a figura feminina. A figura do cavalheiro deve ser resgatada.

Acreditamos que a construção de um diálogo assertivo e colaborativo passa pela ideia de cada um saber a hora de falar e de ouvir, sem precisar interromper continuamente a fala do outro. Esse é um exercício que pode ser praticado para que possamos desenvolver uma escuta eficaz e uma boa comunicação, melhorando nossos relacionamentos interpessoais e profissionais.

Me parece que nosso congresso tem bons manterrupting!

Texto original Ludmila Grilo, adaptado por @eduardoval.com.br