O que dizem os Generais Heleno e Mourão sobre o ataque hacker e as publicações do Intercept

General Augusto Heleno saiu em defesa a Sergio Moro.

Para o ministro, “querem macular a imagem do Dr. Sergio Moro, cujas integridade e devoção à pátria estão acima de qualquer suspeita.”

Confira a nota na íntegra:

“O desespero dos que dominaram o cenário econômico e político do Brasil, nas últimas décadas, levou seus integrantes a usar meios ilícitos para tentar provar que a Justiça os puniu injustamente. Querem macular a imagem do Dr Sérgio Moro, cujas integridade e devoção à Pátria estão acima de qualquer suspeita. Vão ser desmascarados, mais uma vez. Os diálogos e acusações divulgadas ratificam o trabalho honesto e imparcial dos que têm a lei a seu lado. O julgamento popular dará aos detratores a resposta que merecem. Brasil acima de tudo!!!

Gen Heleno”

VICE MOURÃO

Vice-Presidente da Republica, o General Mourão, afirmou nesta segunda-feira que não viu nada demais nas conversas atribuídas ao ministro e ao coordenador da Lava Jato.

(Reuters) – O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, é da confiança do presidente Jair Bolsonaro e que não viu nada demais nas conversas atribuídas ao ministro e ao coordenador da operação Lava Jato no Ministério Público, Deltan Dallagnol, publicadas pelo site Intercept Brasil.

“Conversa privada é conversa privada. Descontextualizada ela traz qualquer número de ilações. O ministro Moro é uma pessoa da mais ilibada confiança do presidente, é uma pessoa que dentro do país tem um respeito enorme da maior parte da população”, disse o vice-presidente.

Mourão ressaltou ainda que os processos que passaram pelo então juiz de primeira instância foram confirmados na segunda instância e, em alguns casos, na terceira instância.

O site Intercept Brasil publicou na noite de domingo três reportagens mostrando a suposta troca de informações entre Moro, então juiz federal responsável pela Lava Jato, e Dallagnol, em que ambos trocavam informações sobre os processos. O ministro e os procuradores negam que haja irregularidades.