No mês do orgulho LGBT, Donald Trump nega pedido de embaixadas para hastear bandeira do orgulho gay em mastros oficiais

O Departamento de Estado negou os pedidos de vários postos diplomáticos dos EUA para levar a bandeira do orgulho Gay aos mastros oficiais durante o Mês do Orgulho LGBT, de acordo com duas fontes do Departamento de Estado.

A decisão é a mais recente de uma série de medidas tomadas pela agência durante o mandato do secretário de Estado, Mike Pompeo, ativistas de direitos LGBTs alegam discriminação contra a comunidade LGBT.

As embaixadas em Israel, Alemanha, Brasil e Letônia estão entre as que pediram permissão ao Departamento de Estado de Donald Trump para exibir a bandeira do orgulho LBGBTI em seus mastros e foram negadas, disseram diplomatas, disse uma fonte à ABC News.

As negativas vão contra o espírito do esforço declarado do presidente Donald Trump de lançar “uma campanha global para descriminalizar a homossexualidade”. Enquanto o presidente twittou na última sexta-feira que a Casa Branca “celebrará o Mês do Orgulho LGBT e reconhecerá as notáveis ​​contribuições das pessoas LGBT à nossa grande nação” – fazendo dele o primeiro presidente republicano a fazê-lo – sua administração não proclamou junho como Mês do Orgulho LGBT.

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As bandeiras do orgulho gay podem ser exibidas em outro lugar como nos campos de missão dos EUA, mas não no mastro oficial, de acordo com a orientação do departamento distribuída em maio. Hastear qualquer bandeira especial no mastro oficial em um posto diplomático dos EUA no exterior requer permissão especial, de acordo com o Manual de Relações Exteriores do departamento.

A negação à embaixada dos Estados Unidos na Alemanha é particularmente impressionante, uma vez que o enviado de Trump a Berlim é Richard Grenell, um dos mais abertamente gays da administração.

“O reconhecimento do Presidente do Mês do Orgulho e seu tweet encorajando nossa campanha de descriminalização me dá ainda mais orgulho para mais uma vez marchar na parada do Orgulho de Berlim, pendurar uma enorme bandeira do lado da Embaixada reconhecendo nosso orgulho, realizar vários eventos na Embaixada e a residência e hastear a bandeira do orgulho gay “, disse Grenell à NBC News, que foi o primeiro a relatar as negações.

Em 2016, o governo Obama concedeu “uma autorização por escrito do Subsecretário de Administração para exibir a bandeira do orgulho gay no mastro de bandeira voltado para o exterior” em junho, de acordo com um telegrama enviado na época. Mas essa permissão foi rescindida sob a administração Trump, e postagens individuais tiveram que pedir permissão para hastear a bandeira do orgulho.

Nos anos anteriores, um cabo oficial foi enviado de Washington com orientações sobre como marcar o mês do Orgulho LGBT e o Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia.

Mas este ano, Pompeo não aprovou o telegrama e, em vez disso, o departamento enviou orientações aos posts por e-mail que notaram que não transmitiria um [cabo oficial para o Dia Internacional contra Homofobia e Transfobia] e o Mês do Orgulho LGBT este ano. “

Isso significava que embaixadas e consulados ainda poderiam marcar os dois com qualquer ação que quisessem. Mas eles não receberam encorajamento, como nos anos anteriores, de se engajar em contato com as comunidades locais LGBT, e eles tiveram que obter novamente permissão para levar a bandeira do Orgulho ao mastro oficial.

Desta vez, esses pedidos foram negados, disseram as fontes. O Departamento de Estado não respondeu a pedidos de comentários.

Com Informações da ABC NEWS